quinta-feira, 30 de julho de 2009

A juventude e a internet, por Sandra Márcia Giaretta

A Internet tornou-se o maior veículo de interação no mundo, pois se cria um universo paralelo ao real, uma territorialidade simbólica como disse Lemos (2004, pág. 139), onde ao mesmo tempo em que se desagrega a realidade próxima, também se entrelaçam novas formas culturais, novas formas de relacionar-se e viver, com perspectivas diversas das conhecidas. Pode-se realizar tudo neste mundo virtual, ser quem bem entender, transformar desilusões em sonhos possíveis, um verdadeiro milagre para qualquer um. Imagine para os jovens que estão em busca de afirmação e encontram um mundo em desagregação de modelos e valores. A internet torna-se um veículo de construção social dessa nova geração.

Os jovens são um dos grupos etários mais receptivos às novas tecnologias. Tornam-se, deste modo, um alvo bastante interessante para ter como base de pesquisa de acesso e utilização da Internet. Um estudo realizado pelo grupo Marktest (25/06/2003) chegou a algumas conclusões como: que acedem majoritariamente no período noturno, principalmente entre 20 a 24 horas, nos dias úteis e nos domingos, sendo quase integral o uso neste dia da semana. Ao sábado, os acessos à Internet são mais estáveis ao longo de todo o dia (entre as 12H e as 01H), sendo no período noturno, bastante inferior relativamente aos acessos que se registram neste período tanto aos dias da semana como aos domingos.

A pesquisa revelou alguns traços dominantes e variações importantes que não permitem desenhar um retrato do jovem internauta: o acesso em casa e o uso na escola são determinantes nas práticas dos jovens e geram abordagens muito diferenciadas entre eles: o sexo, a idade, o nível de prática e de familiarização com a Internet são variáveis que influenciam os modos de uso e os objetivos; as meninas são menos consumidoras de Internet que os meninos, preferindo sites de relacionamento (Orkut, MSN).

O jovem tem consciência da necessidade de apreender a usar essa ferramenta para a sua vida profissional e social, mas percebe-se que encoberta pela banalização/disseminação progressiva, se desenha a desigualdade de acesso e oportunidades.

Para mais, buscar: http://rbe.blogspot.com/2007/06/os-jovens-e-internet-representao.html

Sandra Márcia Giaretta

Referência Bibliográfica

NOVA ESCOLA. Junho/julho de 2009.
VEJA. Edição 2113- ano 42 – nº20, maio de 2009.
FOLHA DO ESTADO. 25/05/2009; Cuiabá.

Sites:
WWW.cienciahoje.uol.com.br
WWW.educarede
WWW.marktest.com

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