quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Nossas Leituras de todos os Dias

Por Maria de Jesus Gonçalves


 É dever da educação preservar os recursos e investimentos efetuados. Sejam esses investimentos tangíveis ou intangíveis. Sejam  computadores ou outro recurso tecnológico, o seu uso deve ser regulamentado e monitorado. A internet, como os sistemas e programas, faz parte desses recursos e como tal deve se enquadrar na regra geral do uso e aproveitamento deste.



A responsabilidade de trabalhar com jovens e ter que  instrumentalizá-los para a vida,  e além disto, termos que motivá-los  a usar uma leitura crítica e criativa do que estão vivendo e vivenciando, de forma consciente, ética ,utilizando  essa ferramenta tão importante, indispensável  que é a internet. O computador nos dias atuais, não pode ser visto somente como uma simples máquina de entretenimento, mas sim de abertura de mudo de leituras, das mais simples às mais complexas. 



 A internet hoje em dia,  tornou-se uma ferramenta sociedade, chamada por Lévy (1999), de cibersociedade, vem de forma crítica e responsável assumindo o cenário de uma nova forma de protagonizar papeis, seja de educador, seja de educando, pois esta ferramenta nos apresenta novas formas aprender e de ensinar de forma a aumentar nossa responsabilidade pelo processo de ensino aprendizagem.



O desafio que temos é de uma tarefa que não se restringe em ensinar o que fazer, mas de que forma fazer, desafiando-os a pensar, pesquisar, principalmente em como utilizar esses meus de comunicação tão diversificados e tão complexos que o computador nos proporciona.



A inclusão destas leituras se dá através de atividades constantes, portanto, é uma dimensão que leve o educando e o educador irem além do espaço do laboratório da escola, que é a inclusão social, mas numa  missão política,questionadora no ato de ensinar  a aprender simultâneo a atividade.



Qualquer coisa que se faça neste sentido, só acontecerá a partir do instante que proporcionarmos no outro indivíduo diversos mecanismos de autoconfiança.



Portanto, tudo que depositarmos como fonte de inspiração para conectarmo-los a compreensão de um novo saber, será de grande valia no tocante a novos conhecimentos. O papel do educador é extremamente importante, oportunizá-los a reflexões sobre assuntos dos mais diversos, os posicionando criticamente frente a questões políticas, polêmicas, sérias e urgentes em relação ao domínio das novas leituras através das tecnologias de comunicação e da informação.



Nosso trabalho pode ser visto como de um alfabetizador consciente, de textos mais diversificados como: visual, auditivo, gustativo e tato. Percebendo que todos são passíveis de leitura, em códigos embora às vezes parecidos diferentes, mas tão semelhantes nos mecanismos de interpretação, persuasivos a uma possível dominação ou libertação da vida.



Para auxiliá-los nesta tarefa devemos organizar tomando como partida eixos estruturantes que sirva de alicerces para a nova tarefa. As atividades deverão ser propostas com abordagem que proponha o conhecimento dos instrumentos de que deverão sere apresentados nos devidos códigos até chegar a ação proposta a priori dita.



A soma entre tecnologia e conteúdos, nascem oportunidades de ensino - essa união caracteriza as ilustrações desta reportagem. Mas é preciso avaliar se as oportunidades são significativas. Isso acontece, por exemplo, quando as TICs cooperam para enfrentar desafios atuais, como encontrar informações na internet e se localizar em um mapa virtual. "A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje", afirma Marcia Padilha Lotito, coordenadora da área de inovação educativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Em outros casos, porém, ela é dispensável. Não faz sentido, por exemplo, ver o crescimento de uma semente numa animação se podemos ter a experiência real.



Numa reportagem de uma revista Nova Escola, propuseram nove dicas bem interessante para se ter o bom uso dessas tecnologia,como se quiséssemos  utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. sendo boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de  colegas.;o currículo  deverá no planejamento anual, ser avaliado e  observar quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas; outro ponto  fundamental é que nos familiazemos  com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.



O específico é antes de iniciarmos a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula; a ampliação para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções;o autodidatismo  a  internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos nos instigando para procuremos  os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.Durante as aulas mostrar a responsabilidade e  ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que pública; a segurança também é um item que devemos discutir sobre as precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.



É legal, pensarmos em parceria caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

 




Bibliografia:



 Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação.



As arvores do conhecimentos.São Paulo:Escuta,1995(co-autoria com Michel Authier)



As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática.1.ed.Lisboa: instituto Piaget, 1993.



Pierre Lévy .Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 260 p

 

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